Conhecer para proteger

Olá a todos.

Ambientalistas ou não, todos sabemos que se queremos uma sociedade mais conscenciosa e mais verde então a educação para a ecologia deve começar bem cedo na infância.
Ora, esta educação ambiental, tão primordial nos dias que correm, face aos desafios que o planeta Terra enfrenta, pode revestir-se de várias formas.
Uma delas, e talvez a mais relevante de todas, é o conhecimento da biodiversidade, em particular daquela que se encontra mais próxima de nós. Porque só protegemos aquilo que conhecemos e aprendemos a amar.

Foi neste espírito que no sábado passado fomos visitar o Centro de Interpretação do Ambiente e Natureza de Mira - Cianmira.

O Cianmira é um projecto da bióloga e geóloga Joana Lima que, com uma extraordinária dedicação e paixão na voz nos conduz para este mundo mágico de plantas e animais.


A visita começa na sala do Cianmira, que se situa no Mira Center, a incubadora de empresas do município.

Ali, num espaço que convida a brincadeiras por parte dos mais novos, somos introduzidos no que se vai seguir, ficando a saber um pouco do que se espera do percurso pela floresta.
Se a visita decorrer num contexto escolar, serão também dadas informações e realizadas actividades adequadas à idade dos participantes.

Depois, munidos de lupas, binóculos e guias explicativos partimos  à aventura.
A actividade de campo na qual particpamos decorreu na íntegra na área integrante do perímetro florestal de Mira (domínio público).
Ali,  rodeados tanto pela natureza como pela boa disposição pudemos descobrir, explorando, algumas das espécies mais vegetais mais comuns da flora local.

Falo do eucalipto, do pinheiro (bravo e manso), da acácia (invasora), ou mesmo das giestas, rosmaninho e flores bravias. Todas nos são indicadas, referenciadas e explicadas. Somos ainda convidados a tocar, sentir e cheirar, numa experiência que recorre aos vários sentidos da precepção humana.

Do mesmo modo, aprendemos a observar e a reconhecer vestígios da actividade animal, como pegadas, terra remexida ou tocas.

Por último, mas não menos importante, destaco a observação ornitológica  que foi, na verdade o que mais me agradou. Pela primeira vez tive a oportunidade a (tentar) aprender a identificar e distinguir pela observação e audição os famosos pisco de-peito-ruivo, chapim- azul ou tentilhão.

Amizades à parte, o Cianmira é uma espécie de oásis no meio do deserto que vale garantidamente a visita.
Seja no âmbito de uma visita escolar ou de uma actividade em família, por um preço entre os € 6.50 e os €8 têm a garantia de uma tarde muito bem passada, em contacto com a natureza e com muita aprendizagem incluída.



Fica a dica.


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